Por: Dr. Norton Sayeg | |
Médico Especialista em Geriatria e Gerontologia (CRM SP 22173), Fundador da Ass. Brasileira de Alzheimer (ABRAz), Ex-Presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e Diretor Científico do PPA - Projeto Prevenção Alzheimer |
doença de Alzheimer (DA) é a mais frequente forma de demência entre idosos e se caracteriza por um progressivo e irreversível declínio em funções intelectuais, como: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, capacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e dependência na realização das atividades diárias.
O crescimento da DA é alarmante, epidêmica e só tende a crescer. A cada 69 segundos nos EUA, uma pessoa recebe esse diagnóstico, sendo que, em 2050, esse tempo pode cair para 33 segundos, atingindo de 11 a 16 milhões de pessoas. No Brasil, atinge cerca de 1 milhão e meio de brasileiros. Diante desses dados, é imprescindível que medidas clínicas sejam adotadas imediatamente visando minimizar o risco.
Na maioria dos portadores, os sintomas se iniciam depois dos 60 anos de idade. Cerca de 3% das pessoas com idade entre 65 e 74 anos possui a doença e praticamente metade das que possuem 85 anos ou mais serão acometidas.
Normalmente, o diagnóstico é feito, no mínimo, um ano depois dos primeiros sintomas – infelizmente esses, inicialmente, costumam ser leves e confundidos como normais no envelhecimento – protelando a avaliação médica por exclusão de outras condições clínicas que também causam declínio cognitivo, como: tumores cerebrais, derrames, depressão, doenças da tireóide, o uso de certos medicamentos, problemas nutricionais entre outras condições.
Tipos de DA
Existem dois tipos de DA: a Familiar, que ocorre mais frequentemente em “adultos jovens” e tem um caráter hereditário importante, e a Esporádica, na qual o fator hereditário não é tão marcante e a idade é o maior fator de risco.
Causas
Ainda não se sabe exatamente qual é a causa da doença de Alzheimer, o que se sabe é que a enfermidade desenvolve-se a partir de uma série de eventos específicos no cérebro. A doença é progressiva e os sintomas agravam-se à medida que o tempo passa.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: perda de memória, confusão e desorientação (perdem-se até em ambientes conhecidos), agitação, delírio, desconfiança, alteração da personalidade e do senso crítico, dificuldades com as atividades cotidianas (como alimentar-se e banhar-se), perda da capacidade de tomar decisões, incontinência urinária e fecal, dificuldades na comunicação, atos repetitivos, etc.
Cura
Infelizmente, ainda não existe nenhum medicamento que garanta a cura, ou que interrompa definitivamente o curso da doença de Alzheimer, mas há várias drogas que estão em experiência, sendo testadas por laboratórios em diferentes partes do mundo. Apesar de não haver uma vacina efetiva ou um procedimento clínico inquestionável que evite a instalação dessa enfermidade, a comunidade médica está trabalhando fortemente em projetos promissores para a prevenção.
Daqui.
2 comentários:
Essa mal é fogo! cada vez o vemos mais por aí!
Que tua Páscoa seja alegre e feliz! beijos,chica
É terrível essa doença! É essa vida corrida e agitada que temos levando.Que Deus possa nos livrar dela.
Bons esclarecimentos.
Abração.
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