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Apresentação:

Este blog é dedicado aos atuais e futuros idosos para que tenham uma vida mais feliz e menos complicada.
Minha mãe, Leda Rosin, escreveu textos e poemas com o objetivo de lançar um livro para ajudar o Asilo Padre Cacique de Porto Alegre, RS, mas não conseguiu patrocínio.
Criei este blog como homenagem para que seu trabalho não fique esquecido numa gaveta e para que ela se sinta feliz.
Este é um blog para todas as idades!



Esta turma respeita os idosos!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mensagem especial pelo DIA DAS MÃES!


Uma criança pronta para nascer pergunta a Deus:

SENHOR,disseram-me que estarei sendo enviado á terra
amanhã...Como vou viver lá sendo que sou tão pequenino
e indefeso?
E Deus lhe disse: Entre muitos anjos escolhi um especial
para você.
Mas me diga,diz a criança: Aqui no céu eu não faço nada além
de sorrir e cantar,o que é suficiente pra que eu seja feliz.Serei
feliz lá?
Deus: Seu anjo sorrirá e cantará para você...A cada dia, a cada
instante,você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.
Criança: Como poderei entender quando falarem comigo, se eu
não conheço a língua que as pessoas falam?
Deus: Com muita paciência e carinho,seu anjo lhe ensinará a falar.
Criança: E o que farei quando sentir saudade e quiser falar com
o Senhor?
Deus: Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará orar.
Criança: Eu ouvi que na terra há homens maus.Quem me
protegerá?
Deus: Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar
sua própria vida.
Criança: Mas eu serei sempre triste porque não vou te ver mais!
Deus: Seu anjo sempre falará de mim,lhe ensinará a maneira de
vir á mim, e Eu estarei sempre dentro de você.
Neste momento havia muita paz no céu,mas as vozes da terra
já podiam ser ouvidas.A criança apressada pediu suavemente:
Oh Deus!Se eu estiver a ponto de ir agora,diga-me por favor
o nome do meu anjo e como vou encontrá-lo!
E Deus lhe respondeu: Você sentirá o perfume e reconhecerá
a sua voz.Você chamará seu anjo de
Mãe!

Desconheço a autoria.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Doze passos para ser feliz:


1º - Todo início é sacrificado – só colhe quem planta.

2º - Seja correto em tudo o que fizer – cumpra com sua palavra, custe o que custar; ninguém gosta de fazer negócios ou ter amizade com pessoas incorretas.

3º - O entusiasmo é coisa muito importante – sonhe muito, seja persistente, acompanhe as boas idéias, siga os bons exemplos.

4º - Organização é fundamental – anote tudo, não confie na memória; faça uma agenda, não esqueça seus compromissos, seja pontual e respeite o próximo.

5º - Seja persistente – tenha paciência se o retorno não for imediato. Acredite, trace planos e objetivos.

6º - Nunca gaste mais do que ganha – seja quem você realmente é.

7º - Seja humilde e respeite as pessoas – agradeça sempre, respeite todos aqueles com quem convive. Empenhe-se pela paz.

8º - Não tente mudar as pessoas ou moldá-las à sua personalidade, pois isso pode fazer você ganhar muitos inimigos; aceite e respeite as pessoas como elas são e todos se aproximarão de você por sua simpatia.

9º - Reserve algum tempo do seu dia para pensar – um hábito saudável que muitas pessoas esquecem. Leia sempre, atualize-se, seja aberto às mudanças.

10º - Mantenha-se afastado de pessoas negativas, fofoqueiras e mal-humoradas.

11º - Nunca espalhe boatos; isso pode arruinar sua imagem e causar transtornos desnecessários.

12º - Seja positivo, ame, cante, sorria e tenha sempre a quem amar.




terça-feira, 19 de abril de 2011

Sobre a Páscoa!


A Páscoa é um evento religioso cristão, considerado como a maior e mais importante festa da cristandade. Nela, os cristãos das diversas correntes religiosas celebram a ressurreição de Jesus Cristo, ou seja, a sua volta à vida após ter morrido crucificado, três dias antes. O fato está descrito nos evangelhos e em diversas escrituras bíblicas e ocorreu ao redor dos anos 30 a 33 d. C.
O termo Páscoa tem origem no hebraico Pessach, significando passagem. O motivo da festa, no entanto, é diferente. Os judeus comemoram o Pessach em lembrança à libertação do povo hebreu, que era escravizado no Egito, à época de Moisés. Os cristãos mantiveram o nome, pois a vitória de Cristo também é uma passagem, da morte para a vida. As duas festas também estão ligadas pela posição no calendário.
O calendário judeu é baseado no ciclo lunar, por isso a Páscoa cristã é móvel no calendário cristão, assim como todas as datas relacionadas à Páscoa. A data é calculada como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono, no hemisfério sul (ou de primavera, no hemisfério norte). Por essa variação do calendário, a Páscoa pode ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

As datas móveis relativas à Páscoa são:

- Terça-feira de Carnaval: 47 dias antes da Páscoa;
- Quaresma: inicia na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Ramos (uma semana antes da Páscoa);
- Sexta-feira Santa: a sexta-feira imediatamente anterior à Páscoa dia da morte de Jesus;
- Sábado da Solene Vigília Pascal: o sábado de véspera;
- Pentecostes: o oitavo domingo após a Páscoa;
- Corpus Christi ou Corpo de Deus: a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.



sábado, 16 de abril de 2011

Envelheça bem e feliz!


Poupe um pouco para sempre ser independente financeiramente.
Não precisa ser muito, não comprometa o prazer que o dinheiro pode lhe
dar em razão de um tempo maior de velhice, que pode até não acontecer,
se você morrer breve.

Além disso, um idoso não consome muito além do plano de saúde e dos
remédios. Provavelmente, você já tem tudo e mais coisas só lhe darão
trabalho.

Pare também de se preocupar com a situação financeira de filhos e netos,
não se sinta culpado em gastar consigo mesmo o que é seu de direito.

Provavelmente, você já lhes ofereceu o que foi possível na infância e
juventude, assim como uma boa educação.

Portanto, a responsabilidade agora é deles.

Não seja arrimo de família, seja um pouco egoísta, mas não usurário.

Tenha uma vida saudável, sem grandes esforços físicos. Faça ginástica
moderada, alimente-se bem, mas sem exagero.

Tenha a sua própria condução, até quando não houver perigo.

Nada de estresse por pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam os bons
momentos que devem ser curtidos, sejam os ruins que devem ser
rapidamente esquecidos.

Namore sempre, independente da idade, com sua "velha" companheira de
caminhada. O amor verdadeiro rejuvenesce. As "Maria-gasolina" estão
por ai e, um idoso, mesmo da classe média, é sempre uma garantia de
futuro para as espertalhonas.

Esteja sempre limpo, um banho diário pelo menos, seja vaidoso,
frequente barbeiro, pedicure, manicure, dermatologista, dentista, use
perfumes e cremes com moderação e por que não uma plástica?

Já que você não é mais bonito, seja pelo menos bem cuidado.
Nada de ser muito moderno, tente ser eterno.
Leia livros e jornais, ouça rádio, veja bons programas na TV, acesse
a internet, mande e responda e-mails, ligue para os amigos.
Mantenha-se sempre atualizado sobre tudo.

Respeite a opinião dos jovens, eles podem até estar errados, mas
devem ser respeitados.

Não use jamais a expressão "no meu tempo", pois o seu tempo é hoje.

Seja o dono da sua casa por mais simples que ela possa ser, pelo
menos lá você é quem manda. Não caia na besteira de morar com filhos,
netos, ou seja lá o que for.

Não seja hóspede, só tome esta decisão quando não der mais e o fim
estiver bem próximo.

Você está no período do ronco e da flatulência.

Um bom asilo também não deve ser descartado e pode até ser bem
divertido, e você irá conviver com a turma da sua geração e não dará
trabalho a ninguém.

Cultive um "hobby", seja caminhar, cozinhar, pescar, dançar, criar
gato, cachorro, cuidar de plantas, jogar baralho, golfe, velejar ou
colecionar algo. Faça o que gosta e os seus recursos permitam.

Viaje sempre que possível, de preferência, vá de excursão, pois além
de mais acessível, pode ser financiada e é uma ótima oportunidade para
se conhecer novas pessoas.

Aceite todos os convites de batizado, formatura, casamento, missa de
sétimo dia, o importante é sair de casa.

Fale pouco e ouça mais, a sua vida e o seu passado só interessam a
você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja
sucinto e procure falar coisas boas e engraçadas. Jamais se lamente
de algo.

Fale baixo, seja gentil e educado, não critique nada, aceite a
situação como ela é. As dores e as doenças estarão sempre presentes;
não as torne mais problemáticas do que são falando sobre elas. Tente
sublimá-las, afinal, elas afetam somente a você e são problemas seus e
dos seus médicos.

Não fique se apegando em religião, depois de velho, rezando e
implorando o tempo todo como um fanático. O bom é que, em breve,
seus pedidos poderão ser feitos pessoalmente a ele.

Ria, ria muito, ria de tudo, você é um felizardo, você teve uma vida,
uma vida longa, e a morte será somente uma nova etapa incerta, assim
como foi incerta toda a sua vida.

Se alguém disser que você nunca fez nada de importante, não ligue.
O mais importante já foi feito: Você!



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para refletir


"Não paramos de nos divertir por ficarmos velhos. Envelhecemos porque paramos de nos divertir."

Desconheço a autoria!






domingo, 10 de abril de 2011

11 de Abril: Dia Mundial do Mal de Parkinson



O Mal de Parkinson é uma doença que pode ser detectada não apenas na velhice.
Minha mãe tem 78 anos e bem antes dos 70 começou a demonstrar sinais do Parkinson. A doença está sob controle atualmente devido à medicação. Os tremores são quase imperceptíveis. O que mais tem incomodado é a rigidez dos movimentos.
Faz fisioterapia duas vezes por semana há quase dois anos. E a vida continua.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A velhinha que dava nome às coisas


Ela era uma velhinha que morava sozinha, em uma grande casa. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela os vira morrer, um a um.

Seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidira que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém.

E, para se lembrar que um dia tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que haviam morrido.

Sua cama se chamava Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois que ela se fosse, Belinha continuaria a existir. A poltrona confortável da sala de visitas se chamava Frida.
Haveria de durar muitos anos mais.

A casa se chamava glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não aparentava mais que vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa. E o carro, grande, espaçoso se chamava Beto. "haveria de servir", pensava a velhinha, "para alguém, depois de sua morte."
E assim vivia a velhinha solitária.

Certo dia, quando estava lavando a lama de Beto, um cachorrinho chegou no portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele logo teria que ser substituído. Suas dobradiças estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.

O animalzinho parecia estar com fome e ela tirou um pedaço de presunto da geladeira e o deu ao cão, mandando-o embora. Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias, ele vinha, abanava o rabo e ela o alimentava, mandando-o embora.

Ela dizia que Belinha não comportava um adulto e um cachorro, que Frida não gostava que cães sentassem nela e glória não tolerava pêlo de cachorro. E Beto? Bom, esse fazia os cachorros passarem mal.

Um ano depois, o animal estava grande, bonito. E tudo continuava do mesmo jeito. Até que um dia ele não apareceu.
Ela ficou sentada na escada, esperando. No dia seguinte, também. Nada.

Resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cachorro marrom. Descobriu que eles tinham dezenas de cachorros marrons. Quando perguntaram se ele estava usando coleira com o nome, ela se deu conta que nunca dera um nome para ele.

Sentou-se e ficou pensando no cachorro marrom que não tinha coleira com um nome. Onde quer que estivesse, ninguém saberia que ele tinha de vir todos os dias até seu portão para que ela lhe desse de comer.

Tomou uma decisão. Dirigiu Beto até o canil e falou para o encarregado que queria procurar o seu cachorro. Quando ele lhe perguntou o nome do cachorro, ela se lembrou dos nomes de todos os amigos queridos aos quais havia sobrevivido. Viu seus rostos sorridentes, lembrou-se de seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter conhecido esses amigos.

- Sou uma velha sortuda, pensou.
- O nome do meu cachorro é Sortudo, disse.

E gritou, ao ver os cães no grande quintal:
- Aqui, Sortudo!

Ao som da sua voz, o cachorro marrom veio correndo. Daquele dia em diante, Sortudo morou com a velhinha.
Beto parece que gostou de transportar o cachorro. Frida não se incomodou que ele sentasse nela. Glória não ligou para os pelos do cachorro. E todas as noites Belinha faz questão de se esticar bem para que nela possam se acomodar um cachorro marrom Sortudo...e a velhinha que lhe deu o nome.

Não temamos nos afeiçoar às pessoas. Ninguém consegue viver sem amor, sem amigos, sem ninguém.
Não nos enclausuremos em solidão, nem percamos a oportunidade extraordinária de amar.

Amemos a quem nos rodeia. Também à natureza e os animais, recordando que tudo é obra do excelente Pai que nos criou.

Equipe de Redação do Momento Espírita



terça-feira, 5 de abril de 2011

A dor do abandono


Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura.

De quem se trata? Quase ninguém sabe.

Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.

Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.

Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.

Eram anotações sobre a dor...

Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...

Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:

Onde andarão meus filhos?

Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?

Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?

Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...

Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.

Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...

Os dias passam... e com eles a esperança se vai...

No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...

Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?

Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?

Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.

Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...

Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...

Será que ao menos se lembram de mim?

A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.

Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...

É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...

Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...

Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...

E essa é a única esperança que me resta...

Sinto que a minha hora está chegando...

Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.

E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...

Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...

***

A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.

Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.



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