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Apresentação:

Este blog é dedicado aos atuais e futuros idosos para que tenham uma vida mais feliz e menos complicada.
Minha mãe, Leda Rosin, escreveu textos e poemas com o objetivo de lançar um livro para ajudar o Asilo Padre Cacique de Porto Alegre, RS, mas não conseguiu patrocínio.
Criei este blog como homenagem para que seu trabalho não fique esquecido numa gaveta e para que ela se sinta feliz.
Este é um blog para todas as idades!



Esta turma respeita os idosos!

domingo, 28 de agosto de 2011

Idosos que consomem azeite de oliva têm menos chances de ter AVC:


Estudo realizado pela University of Bordeaux e pelo National Institute of Health and Medical Research (INSERM), na França, e publicado no periódico Neurology sugere que o consumo de azeite de oliva pode ajudar a prevenir AVC (acidente vascular cerebral) em pessoas mais velhas.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores observaram os registros médicos de 7625 pessoas de 65 anos ou mais de três cidades da França: Bordeaux, Dijon e Montpellier. Nenhuma delas tinha histórico de AVC. O consumo de azeite de oliva extra-virgem foi categorizado como "sem uso", "uso moderado" - o uso do azeite apenas para cozinhar, temperar ou com pão - e "uso intenso".

Depois de pouco mais de cinco anos do começo da análise, houve a ocorrência de 148 AVC?s. Ao considerar dieta, prática de atividades físicas, índice de massa corpórea e outros fatores de risco para o acidente vascular cerebral, os estudiosos descobriram que aqueles que usaram regularmente o azeite de oliva para cozinhar e temperar tiveram 41% menos chances de ter um AVC, quando comparados a aqueles que nunca usavam o azeite. Apenas 1,5% dos idosos que consumiam azeite tiveram o acidente, contra 2,6% dos que nunca consumiam.

Em estudos anteriores, o azeite de oliva também já foi associado à prevenção de muitos fatores de risco cardiovascular, como diabetes, pressão alta, colesterol alto e obesidade.

As propriedades nutricionais e terapêuticas do azeite vêm sendo demonstradas em vários trabalhos científicos. Há muitas evidências de que esse tipo de gordura pode ter efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer, principalmente o azeite não refinado ou virgem.

Ele é praticamente isento de gordura saturada e contêm, além da típica gordura monoinsaturada, presente em todos os tipos de azeite, altas concentrações de vitamina E, beta caroteno e polifenóis, como explica a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva. Essa associação de compostos parece ser a responsável pela sua atividade antioxidante e antiinflamatória.

Entre os óleos de oliva encontrados nos supermercados, aqueles produzidos pela presa direta ou centrifugação são ditos virgem ou extravirgem e se distinguem pelo seu alto conteúdo de polifenóis (150 a 350mg/kg) em comparação aos azeites refinados que, apesar de também serem fontes de gorduras monoinsaturadas, são pobres em polifenóis.

O azeite pode ser utilizado à temperatura ambiente, como pode ser aquecido em alimentos cozidos. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas, pois quanto maior o calor, maiores as perdas dos seus compostos benéficos Apesar de tantos benefícios, o azeite é tão calórico quanto à banha de porco. Fornece 9 calorias por grama do produto e pode adicionar muitas calorias ao cardápio de uma pessoa, inviabilizando seus planos de alcançar ou manter um peso ideal.


FONTE




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Muito sal e pouco exercício físico aumentam declínio mental em idosos


Idosos que levam estilos de vida sedentários e abusam do sódio nas refeições possuem risco que vai além das doenças cardíacas. Estudo liderado por pesquisadores da Baycrest in Toronto - em colaboração com o Institut Universitaire de Gériatrie de Montréal, McGill University e Université de Sherbrooke, Canadá - encontrarou evidências de que o excesso de sal e a falta de exercícios físicos são prejudiciais à saúde cognitiva na terceira idade. As descobertas estão na versão online do periódico Neurobiology of Aging.

O estudo acompanhou o consumo de sódio e os níveis de atividade física de 1.262 idosos saudáveis (homens e mulheres de 67 a 84 anos) naturais de Quebec, Canadá, durante três anos. Foi utilizado o Mini-Mental State Examination durante o primeiro ano, um questionário usado para detectar a deterioração intelectual, que serviu de referência para o resto do período. Os níveis de atividade foram medidos usando a Physical Activity Scale for the Elderly, escala que determina as atividades cotidianas praticadas pelos idosos.

Os níveis de consumo de sódio foram determinados altos, médios ou baixos com base em um questionário de frequência alimentar que cada um deles completou. Baixa ingestão de sódio foi definida como aquela que não ultrapassa 2,263mg/dia; ingestão média, 3,090mg/dia; e alta, 3,091 mg/dia para cima (o valor máximo alcançado foi 8,098mg/dia).

Os resultados mostraram que uma dieta rica em sódio, combinada a pouca atividade física, é prejudicial para o desempenho cognitivo de adultos mais velhos.

Há pouco tempo, resultados de outros estudos revelaram que o declínio mental está associado ao estilo de vida insalubre, como é o caso do estudo do San Francisco VA Medical Center, Estados Unidos, que diz que mais de 50% dos casos de mal de Alzheimer sofrem influência de fatores como hipertensão e tabagismo.

Além de ter atenção aos primeiros sinais da doença de Alzheimer, uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixes e legumes diminuem significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer, segundo um estudo feito pela Universidade Columbia, em Nova York. Essa conclusão foi tirada da análise, feitas por pesquisadores, das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos. Mais de 35 milhões no mundo sofrem com a doença, de acordo com os dados da organização Alzheimer's Disease International (ADI).

Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer. Foi possível, então, perceber um padrão: aqueles cuja dieta incluía oleaginosas, peixes, aves, frutas, verduras e que apresentavam menos laticínios gordurosos e carne vermelha apresentaram menos chances de desenvolver a doença.

De acordo com os médicos americanos do Alzheimer's Research Trust, adaptar o estilo de vida à medida que se fica mais velho - fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à dieta e mantendo uma vida social ativa - pode reduzir os riscos do Alzheimer. No entanto, não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo.

FONTE

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EXPERIMENTA...


Saúde do Idoso
Sexualidade

Quem disse que idoso não pode ter vida sexual? Pelo contrário, não só podem, como devem. Sexo na terceira idade pode ser um aliado ao bem estar
E na hora do sexo também é importante se prevenir das Doenças Sexualmente Transmissíveis com o preservativo.
Em 2008, a Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids teve como público-alvo a população heterossexual com mais de 50 anos de idade. A escolha desse público ocorreu por conta da incidência de aids praticamente ter dobrado nessa população nos últimos dez anos (de 7,5% em 1996 para 15,7% em 2006).

Dados de um estudo revelam que as pessoas acima de 50 anos de idade têm uma vida sexualmente ativa, 73,1% fez sexo no último ano e apenas 22,3% usaram preservativo na última relação, ao contrário da população de 15 a 24 anos, onde 57,3% usaram na última relação. A Campanha Clube dos Enta, que tem como slogan “Sexo não tem idade. Proteção também não”, trata de assuntos ligados à relação sexual, como o uso do preservativo, além de oferecer dicas para melhorar o sexo depois dos 50.




Sexo só com camisinha:
é uma necessidade!!!
Ame-se, cuide-se, preserve-se!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

VÉRTEBRAS FRÁGEIS


Fraturas de vértebras costumam passar despercebidas. Elas são as manifestações mais frequentes da osteoporose que se instala depois da menopausa e nos homens de idade.

Ao contrário de outras fraturas, o diagnóstico poucas vezes é feito no momento em que a vértebra trincou, elas costumam ser identificadas quando é pedido o exame de raios X de coluna para alguém que se queixa de dor nas costas.

As vértebras mais suscetíveis são as da transição entre a coluna torácica e a lombar e aquelas situadas na parte média da coluna torácica.

Apesar de algumas serem assintomáticas, outras, especialmente as múltiplas, provocam dor crônica, restringem a movimentação, comprometem a qualidade de vida e aumentam o risco de morte, porque ocorrem em pessoas que já apresentam complicações clínicas e maior probabilidade de fraturar ossos como o fêmur.

Nas mulheres, a primeira fratura de vértebra costuma acontecer logo depois da menopausa. Na faixa etária dos 50 aos 59 anos, a prevalência nas mulheres brancas é de 5% a 10%; depois dos 80 anos, chega a 30%. Mulheres negras, asiáticas e os homens correm risco menor.

Algumas condições aumentam o risco: cigarro, vida sedentária, história de outras fraturas e de quedas, uso de derivados da cortisona e doenças como a artrite reumatóide, a doença de Crohn (que provoca quadro inflamatório crônico no intestino) e a doença pulmonar obstrutivo-crônica.

A diminuição da estatura com a idade, também guarda relação com o risco. Apresentam fraturas vertebrais 14% a 26% das pessoas que perderam 4 cm ou mais em relação à altura dos 25 anos.

A densidade do tecido ósseo pode ser avaliada por meio de um exame de imagem: a densitometria óssea. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.

Mais de um terço das mulheres em menopausa que sofrem fraturas vertebrais, caem na faixa de osteoporose. Das que apresentam osteopenia depois dos 60 anos, 14% a 18%.

O diagnóstico geralmente é feito com radiografias simples da coluna torácica e lombar. Em alguns casos, pode haver necessidade de tomografia computadorizada ou de ressonância magnética.

A dor é quase inexistente, fraca ou intensa a ponto de exigir internação hospitalar. As drogas mais empregadas para combatê-la são os anti-inflamatórios, os analgésicos (dipirona, paracetamol, tramadol, etc.), os adesivos transdérmicos contendo opióides e até os antidepressivos tricíclicos.

Embora os estudos sejam limitados, a reabilitação com exercícios para aumentar a força dos músculos que dão suporte à coluna, melhorar o equilíbrio e a mobilidade, parece acelerar a recuperação.

O uso de coletes ortopédicos rígidos ou não também não foi avaliado adequadamente. Um estudo com pequeno número de casos mostrou que usar um colete rígido durante o dia, por 6 semanas, ou um colete não rígido por 2 horas diárias durante 24 semanas, reduz a dor e melhora a movimentação.

A vertebroplastia (procedimento através do qual o corpo da vértebra é reforçado com um tipo de cimento cirúrgico) tem sido preconizada por muitos ortopedistas para controlar a dor e reduzir os dias de internação, nos casos mais agudos. Os resultados dos estudos, no entanto, têm sido conflitantes.

Como a osteoporose aumenta o risco de fraturas, todos os manuais aconselham suplementação com cálcio mais vitamina D. Entretanto, nenhum trabalho conduzido com rigor científico demonstrou a eficácia desse tratamento na prevenção.

Por outro lado, ensaios clínicos bem desenhados obtiveram redução de risco de fraturas associado ao uso de diversos medicamentos: bisfosfonatos, paratormônio, calcitonina, raloxifeno, denosumab e outros.

Nos casos de osteoporose, a maioria dos especialistas costuma prescrever suplementação de cálcio, vitamina D e um bisfosfonato (geralmente alendronato) para reduzir o risco de fraturas.

Daqui:
drauziovarella.com.br




domingo, 7 de agosto de 2011

RECEITA PARA ENVELHECER BEM



POR SUZANA HERCULANO-HOUZEL

Tempo longo de aprendizado formal e controle do estresse são fatores para uma velhice lúcida
"SE DEUS QUISER, um dia eu morro bem velha", disse Rita Lee. Eu assino embaixo -mas com um adendo: quero morrer, de preferência, bem velha e bem lúcida, além de alegre e saudável.

Meu adendo não é apenas manifestação de um desejo de permanecer bem. Além das doenças associadas à velhice, a demência se torna cada vez mais frequente com o avançar da idade. A partir dos 60 anos, a prevalência de demência dobra a cada 5-7 anos, chegando a acometer 50% dos idosos na faixa dos 90 anos. A longevidade, como se vê, tem seus riscos.

A respeito da parte sobre Deus, a genética, ou ambos conspirarem para que alguém envelheça bem, não nos cabe fazer nada. Mas, felizmente, há uma parte que nos compete a respeito da própria velhice.

Uma, na verdade, cabe inicialmente a nossos pais, e depois nós a tomamos em mãos: um enorme estudo recém-publicado na revista "Brain" confirma que um dos maiores fatores de proteção contra a demência senil é a educação formal, que começa na infância.

Quanto mais longo o período de instrução formal recebida desde o início da vida, menor a incidência de demência senil quando essas crianças atingem a velhice.

O outro fator é o estresse na meia idade. Na mesma edição da revista "Brain", outro estudo, que acompanhou mais de mil mulheres ao longo de mais de 40 anos, encontrou uma incidência de demência senil 2,5 vezes maior entre idosas que disseram ter passado repetidamente por períodos de forte tensão durante a meia idade do que entre as que tiveram uma meia idade tranquila.

O efeito pode estar associado a uma aceleração, causada pelo estresse crônico, da atrofia senil que tende a se instalar no cérebro.

Se educar-se continuamente e evitar estresses duradouros podem não ser opções inteiramente sob nosso controle, outra contribuição recém-descoberta para uma velhice lúcida é: a dança. Um estudo alemão mostra que idosos que cultivam o hábito de dançar socialmente há mais de uma década mantêm suas capacidades cognitivas e motoras, não mostrando o declínio encontrado entre idosos semelhantes, mas que não dançam.

Como a dança protege o cérebro no envelhecimento?

Há dois fortes candidatos: o exercício físico e a interação social, que contribuem para reduzir a sensação de estresse e promover o bem-estar.
Então... Vamos dançar?


SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora de "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" (ed. Sextante) e do blog www.suzanaherculanohouzel.com.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

ENVELHECENDO...


"Ou a gente morre jovem ou aceita envelhecer. Gostaria de ter menos rugas, mas estou aprendendo a conviver com elas."
Bruna Lombardi aos 58 anos

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