A médica ortomolecular Helena Rocha, do Rio de Janeiro, explica que “a terapia ortomolecular é o tratamento e a prevenção de doenças por meio do restabelecimento do equilíbrio bioquímico do nosso organismo. Com isso, ajuda a evitar doenças e o envelhecimento”.
Ela explica que cada pessoa possui um equilíbrio metabólico único e que preservá-lo é um dos objetivos dessa vertente médica. "Isso pode ser feito por meio de uma suplementação personalizada, que pode incluir medicamentos fitoterápicos, aminoácidos e vitaminas, e de uma alimentação dita funcional, que é aquela que supre o nosso corpo de nutrientes que descobrimos estarem em falta nele.”
Combate ao estresse
A prática, segundo a médica ortomolecular Helena, ganha importância hoje porque a correria cotidiana acaba gerando desgaste físico e psicológico. Esse quadro pode ser agravado por fatores como herança genética para desenvolver determinadas doenças e excesso de radicais livres – moléculas instáveis produzidas pelo sistema respiratório, e que, em situação de estresse, são geradas em excesso, causando a destruição das células corporais e originando doenças e o envelhecimento precoce.
É importante ressaltar que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) não reconhecem a medicina ortomolecular como uma especialidade. As entidades afirmam que, apesar da disseminação da prática, não há evidências científicas de que dietas baseadas em tratamentos desse tipo sejam eficazes no curto ou no longo prazo. Já o Conselho Federal de Medicina reconheceu neste ano, mas faz com ressalvas, como o cuidado de pesquisar se o desequilíbrio se deve apenas a erros de alimentação.
Diferenças para a medicina tradicional
As medicinas ortomolecular e tradicional têm abordagens diferentes para as doenças. Enquanto a primeira utiliza nutrientes familiares ao organismo do ser humano, a convencional usa medicamentos elaborados apenas nos últimos 70 anos, o que gera vários efeitos colaterais, segundo o presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, José de Felippe Júnior.
“Os medicamentos são lançados muito cedo no mercado e não passam pelas avaliações farmacêutica e genética necessárias. A vertente ortomolecular não tem contraindicações, desde que prescrita e acompanhada por um médico capacitado”, ressalta.
Daqui:
www.portalvital.com
2 comentários:
É uma esperança, não haja dúvida. É importante envelhecer, mas com qualidade de vida e auto-estima.
Beijos
Até para a segunda idade(nós,amiga...rsss...) deve ser boa a medicina ortomolecular!Gostei do post!Bjs,
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