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Apresentação:

Este blog é dedicado aos atuais e futuros idosos para que tenham uma vida mais feliz e menos complicada.
Minha mãe, Leda Rosin, escreveu textos e poemas com o objetivo de lançar um livro para ajudar o Asilo Padre Cacique de Porto Alegre, RS, mas não conseguiu patrocínio.
Criei este blog como homenagem para que seu trabalho não fique esquecido numa gaveta e para que ela se sinta feliz.
Este é um blog para todas as idades!



Esta turma respeita os idosos!

domingo, 26 de setembro de 2010

Para reflexão:

ImageChef Sketchpad - ImageChef.com

Céu & Inferno. Existe isso?

Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro*

Ninguém pode negar a boa intenção deste sistema de premiação e castigo, que não está funcionando como deveria. A proposta sugere um destino final inaceitável, por ser estático, e contrariar o dinamismo inerente à vida, e o que deve existir após a morte.

A própria morte é um sinal de vida que se renova e seria lastimável se não fosse assim. A questão que pode ser levantada é se a morte acaba com tudo, ou tem prosseguimento sob outra forma de vida. Mas esse aspecto já foi tratado no livro “A Vida sem Limites”, reproduzido no site http://www.vidacomqualidade.net/

Dou por aceito que estejamos de acordo quanto à continuidade da nossa existência personalizada, mesmo porque seria um absurdo caso fosse desconsiderado o que desenvolvemos, ou regredimos. A encarnação é um episódio no contexto global da nossa imortalidade, assegurada esta pela permanência do espírito, ou da “consciência” que nos identifica.

Para avançarmos no assunto, precisamos analisar a razão pela qual uma determinada “consciência” se estabelece num ser em formação. Atribuir à genética toda importância é o mesmo que comprar um computador e não carregá-lo com programas. Certamente que as característica estruturais do computador são importantes, por ser a partir delas que o programa terá, ou não, condições de ser implantado.

Nesta linha de raciocínio, é possível concluir sobre quem implanta a ”consciência” num ser em formação. Quem pensa no novo ser, quem o ama e deseja, participa dessa implantação. Os pais biológicos participam diretamente da configuração corporal, mas em termos de “consciência” a participação é muito ampla, por ser ela espiritual e não material.

Esse entendimento esclarece a origem das genialidades e a prevalência de afinidades entre as características familiares, geralmente atribuídas como sendo de origem exclusivamente genética e do meio. A “consciência” estabelecida no novo ser traz consigo todas as vivências anteriores. Fica em aberto o carregamento de vivências que continuam sendo recebidas pela “consciência”, num processo semelhante à atualização dos computadores, gerada periodicamente pelos que desenvolveram o programa.

Tenho plena consciência do risco que corro comparando a maravilha dos seres vivos com máquinas feitas por nós, mas o entendimento do que fazemos viabiliza a compreensão do que tem sido um mistério desafiante para nós. É um simples recurso, utilizado por alguém que é fascinado pela didática para facilitar a compreensão.

Visto isso, estamos em condições de analisar a questão proposta no título deste texto. O desdobramento após a morte do que fizemos nesta vida, leva muitas pessoas a preferirem ter um comportamento contrário ao desejado por seus semelhantes, por entenderem que há possibilidade de um perdão por arrependimento futuro e pelo fato de algumas religiões negociarem esse perdão em condições muito benevolentes para quem prejudicou e infernizou a vida de muita gente.

Estamos em contínuo contato com pessoas, animais, e plantas, seres vivos de um modo geral. Esses seres emitem impulsos positivos, ou negativos, dependendo da ação que realizamos. Os impulsos são recebidos pela “consciência” e, queiramos ou não, ficarão gravados nela, sem possibilidade de serem apagados. Caso sejam impulsos positivos, eles favorecerão a “consciência” e, conseqüentemente, a pessoa visada. Essa melhoria da “consciência” não desaparece e viabiliza que se construa o verdadeiro Paraíso. Quem, entretanto, executa ações que prejudiquem outras pessoas, gerando avaliações negativas, estará construindo o Inferno.

Poucas pessoas entendem a importância do pensamento coletivo, a força deste pensamento, capaz de curar doenças e determinante do futuro que construímos. As punições que aplicamos para quem desconsidera outros seres são insignificantes face ao que representa a incorporação numa ”consciência” de impulsos negativos. Assim também, a chamada felicidade terrena, muitas vezes conseguida a custa de outras infelicidades, nada representa, ante a vantagem de se ter uma avaliação positiva.

*Professor, sanitarista, empresário e escritor.

Um comentário:

Anne Lieri disse...

Muito interessante e inteligente artigo!Eu sempre acreditei que a vida continua pela fé e esse post mostra um lado cientifico tb!Muito bom!Bjs,

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